Podcast BNI Brasil | #503 – Fazendo as pessoas se sentirem bem-vindas no BNI

Podcast BNI Brasil | #503 – Fazendo as pessoas se sentirem bem-vindas no BNI

POR IVAN MISNER, BNI FOUNDER

EPISÓDIO 503: “Fazendo as pessoas se sentirem bem-vindas no BNI”

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Priscilla:

Olá, bem-vindo ao Podcast Oficial BNI em português, trazido para você pelo BNI Brasil. Eu sou Priscilla Rice, na voz de Kedma Franza e estou na QComm Comunicação, em São Paulo. Falando com o fundador e presidente do BNI, Dr. Ivan Misner, na voz de Oswaldo Quartim Barbosa, membro do BNI. Olá, Ivan, tudo bem?

Ivan:

Priscilla, eu estive na Coreia do Sul e na Índia nestas últimas semanas e meus agradecimentos vão para os grupos destes dois países incríveis, eu adorei, muito obrigado pela experiência!

Priscilla:

Isso é ótimo.

Ivan:

O tópico de hoje é parte da série de pergunte ao Ivan, e eu pensei que seria o momento perfeito para compartilhar sobre as perguntas que vieram pelo e-mail AskIvan@bni.com. A primeira veio de um integrante de um grupo da Índia. Arush, de Bangalore, disse: “Eu sou um novo membro. Tenho muito a agradecer ao BNI. Ele contou a respeito de suas viagens por diversos países, incluindo Cingapura, como fez algumas ótimas conexões e conheceu pessoas por meio do BNI. Ele diz que uma coisa que não se traduziu em todo o sistema é que as pessoas ainda não são tão acolhedoras como poderiam ou deveriam ser em uma reunião. Ele diz: “Eu sou extrovertido, então eu meio que trabalho ao meu redor, mas vejo muitos outros novos membros que acham difícil quando eles vão para uma reunião”.

Arush, agradeço a sua pergunta e concordo com ela. Eu acho que é importante ter uma discussão sobre este tópico. Fico feliz que você tenha falado sobre isso. Você sabe, eu mencionei na semana passada que eu iria tocar no podcast desta semana e que é uma das razões pelas quais eu comecei o BNI.

Em 1985, em janeiro, eu era membro de diferentes tipos de organizações de networking. Fui para alguns que eram realmente mercenários. Eles eram apenas mercenários. Foi muito transacional. Era tudo sobre o negócio, negócio, negócio. Não se estabeleciam relações. Foi como eu mencionei nos dois últimos podcasts, sobretudo, no último em que falei dos cinco passos menos importantes em ser um grande networker. Eles eram muito diretos, muito promocionais. Aquilo, com certeza, não era o que eu buscava em uma organização de netwokring porque estavam muito preocupados em fazer transacionais comerciais e não em se relacionarem de fato.

Então eu fui para outros grupos que eram focados em relacionamento social. Quero dizer, não havia nenhum negócio a ser feito. Eu realmente senti que tinha que haver algo intermediário, que fosse relacional, mas também com procedimentos e regras. Essas regras são importantes para todos. Tenho certeza que eu disse isso em um podcast antes, mas hóquei sem regras seria boxe no gelo. Você tem que ter regras. Você tem que ter sistemas. Então é essa a combinação que entra em jogo.

É muito importante que no BNI haja tanto um sistema de regras e um tipo de abordagem orientada para as pessoas. O que Arush está trazendo aqui é que às vezes as pessoas podem não se sentir bem-vindas. Existem algumas razões para isso. Uma razão pode ser que um reunião, e eu vi isso, os membros têm relacionamentos tão próximos que eles quase se deparam como camaradas, mesmo que eles possam não ser.

Você gosta dessas pessoas. E, na semana seguinte, você tenta fazer um closed-two e conversar com aquelas pessoas que conhece. A propósito, Priscilla, nós estávamos procurando um podcast inteiro no qual falava sobre open-twos e closed-twos e todo o gráfico. Não conseguimos encontrá-lo, então ao longo das próximas semanas, vamos continuar procurando e, se não acharmos, faremos mais um podcast sobre isso logo, logo.

Mas open-twos e open-threes, que eu falei em Networking in Success, é sobre como você está quando fala com as pessoas e é uma maneira de fazer com que elas se sintam bem-vindas.

Outra maneira realmente importante, especialmente se você é um novo membro e Arush está falando sobre membros particularmente novos que não se sentem bem-vindos. Uma sugestão que tenho é se você é um novo membro e está ouvindo este podcast, se tem um mentor no seu grupo, converse com ele. Se não, converse com o anfitrião de visitantes. Se não /,fale com um membro ou com o presidente e peça para lhe reapresentarem.

Se você se sentir desconfortável em reunião em que todas as pessoas se conhecem entre si, mas que não vão até você, existem mecanismos e técnicas que podem ser usados para construir esses relacionamentos. Pode não ser que eles sejam camaradas, mas sim, amigos ansiosos para se reencontrarem na reunião.

No entanto, percebo que há grupos que são apenas focados no negócio, com profissionais preocupados apenas em vender ao outro, mas, não vejo isso acontecendo no BNI. Ao contrário, eu vejo muita socialização entre os membros.

Aqui estão algumas outras coisas que gostaria que os membros tivessem em mente, Priscilla. Ao meu ver, o BNI é mais do que uma reunião, é uma experiência. Assim, quando as pessoas vêm para os grupos, elas vão ter uma boa ou uma má experiência. Se você está em um grupo que não está seguindo o programa, você provavelmente não vai ter uma boa experiência, então por isto que é importante seguir o programa.

E se você é um membro ativo e vem percebendo que há visitantes que não estão se sentindo bem-vindos, é importante que você faça sua parte e os receba bem, fazendo com que tanto os visitantes quanto os novos membros se sinta bem-vindos, mesmo que seja um pequeno gesto, mas que pode fazer a diferença em alguém e em sua percepção da organização.

Vou dar um exemplo, Priscilla. Tenho uma amiga chamada Sherry e ela e eu fazemos parte de uma  organização chamada TLC, o Conselho de Liderança Transformacional, que foi montado por Jack Canfield. Acho que já devo ter comentado aqui algumas vezes sobre isso. Pois bem, vejo-a pelo menos duas vezes ao ano e ela sempre comenta que a primeira vez que chegou ao TLC, se sentia um peixe fora d’água. Ninguém conversava com ela e ela diz que se não fosse eu ter puxado conversa, talvez, ela não teria se unido à organização. Ela disse uma vez: “Você veio até mim, conversou comigo e me contou um pouco sobre a organização. Você fez eu me sentir bem-vinda. Agora eu sou apaixonada por esta organização. Se você não tivesse feito isso, eu provavelmente teria desistido e não teria ido à próxima reunião”.

Ou seja, pequenos e simples gestos, como apenas fazer alguém se sentir bem-vindo pode fazer uma grande diferença em sua experiência no BNI. Se você estiver em uma reunião e perceber que há visitantes ou novos membros, faça com que estes se sintam bem-vindos. Não confie exclusivamente no anfitrião do grupo. Traga para si a responsabilidade de fazer  com que novos membros se sentam bem-vindos.

Outras coisas sobre ter grandes experiências nos grupos e reuniões: mantenha o foco em ajudar uns aos outros. Lembre-se que a cultura do grupo tem que ser uma experiência positiva. Todas essas coisas, eu acho, são o que é preciso, Arush, para fazer com que novos membros e visitantes se sintam bem-vindos e aumentar o número de membros e seus status ali dentro. Digo isso em um sentido positivo porque se as pessoas olham para você como um contribuinte e um mentor, e um guia em seu grupo, eles vão respeitá-lo mais. E com esse respeito vêm as referências.

Então, pra mim, esta é a vitória do Givers Gain. Olhe, muitas das coisas de que falamos são simples e fáceis. Isso é simples. Apenas lembre-se: ajudar as pessoas a se sentirem bem-vindas e terem uma ótima experiência. Se você fizer isso, será uma reunião fantástica. É simples, mas não é fácil. Não é fácil porque você é também tem sua vida pessoal, aliás obrigações com a própria reunião…

Você tem algo a acrescentar, Priscilla?

Priscilla:

Sim, eu só quero dizer que o meu grupo, que é o BNI Aliança, em São Paulo, na Mooca, é um dos mais amigáveis e calorosos grupos do BNI. Sempre recebemos esse feedback quando as pessoas nos visitam. Eu acho que é porque não nos levamos muito a sério. Estamos apenas desfrutando a companhia uns dos outros e querendo fazer o nosso melhor trabalho um para o outro.

Ivan:

Sim. Eu acho que o BNI é socializar com um propósito. Socializar em ambiente estruturado. Você tem que fazer as pessoas se sentirem bem-vindas. Se eles não quiserem voltar, realmente, eu não posso imaginar um grupo no qual as pessoas dizem que não querem voltar, que o grupo não é amigável e acolhedor.

Além disso, esta foi a razão pela qual criamos o anfitrião de visitantes. Este cargo não fazia parte do sistema original, mas foram criados porque as  pessoas iam para as reuniões e depois diziam que ninguém tinha conversado com elas ou feito algum tipo de contato e tentativa de entrosamento.

Daí pense que isto não poderia acontecer mais. Assim, este cargo foi criado para solucionar este problema. Portanto, Priscilla, é ótimo ouvir que seu grupo tem esta reputação e gostaria que todos fossem desta forma também.

Priscilla:

Por favor, venham nos visitar.

Ivan:

Priscilla, não tenho a certeza que alguma vez falamos o endereço do seu site aqui. Qual é o endereço para que os ouvintes possam conhecer seu trabalho?

Priscilla:

É www.qcomm.com.br.

Ivan:

Portanto, se você estiver na área de São Paulo, na Zona Leste, na Mooca, particularmente, procure pelo Oswaldo e pela Priscilla e o grupo Aliança.

Priscilla:

É sempre um prazer receber visitantes e esperamos você também, Ivan!

Ivan:

Está bem, Priscilla. Muito obrigado.

Priscilla:

Ok, muito obrigada. Você acabou de ouvir o Podcast Oficial BNI em português, trazido para você pelo BNI Brasil. Muito obrigada pela atenção. Eu sou Priscilla Rice, na voz de Kedma Franza e nós esperamos você na próxima com mais um Podcast Oficial do BNI.

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