BNI BRASIL | Porque as alianças estratégicas são imperativas no século XXI – Via FORBES

BNI BRASIL | Porque as alianças estratégicas são imperativas no século XXI – Via FORBES
Jim Blasingame , COLABORADOR – Criador e apresentador do show de rádio The Small Business Advocate

 

Nos anos noventa, quando comecei a pensar sobre como ajudar empresários a se prepararem para o século XXI, sintetizei as áreas que necessitavam de um maior nível de importância em três disciplinas críticas:

  1. Desenvolvimento da tecnologia em todos os aspectos do seu negócio;
  2. Networking profissional, o que é diferente de simplesmente conhecer novas pessoas;
  3. Construção de alianças estratégicas como estratégia de crescimento.

Se até agora você ainda não se tornou, pelo menos de algum modo, competente na área de tecnologia, não tem muito tempo para se adaptar, adotar e sobreviver. Melhor começar logo.

E graças ao trabalho de pessoas como o lendário Ivan Misner, fundador do Business Network International (BNI), a maioria de nós agora concorda com o que eu chamo de Lâmina de Misner: “Não é brincadeira, é network.”

Mas e essa coisa de aliança?

A segunda lei dos negócios de Blasingame estabelece: É redundante dizer, “negócios pequenos subcapitalizados.” É uma lei natural que pequenos negócios cheguem ao fim  de seus recursos – pessoas, ativos, tecnologia, dinheiro e crédito – muito mais rápido que os negócios maiores. Assim, por definição, temos que fazer alguma coisa tão primordial quanto quando Og pediu a Gog para segurar o cinzel enquanto ele esculpia sua nova invenção de pedra que parecia um donut. Temos que procurar e desenvolver alianças.

Responda estas perguntas:

  • O crescimento do seu negócio está sendo dificultado por uma falta de pessoas, capital ou outros recursos?
  • Você gostaria de fazer uma proposta em uma Solicitação de Propostas (RFP) que tivesse especificações além da capacidade de desempenho da sua empresa?
  • Você hesita em perguntar a um grande cliente sobre seus planos futuros por medo de que sua organização possa não conseguir se equiparar à resposta?

Se sua resposta a qualquer dessas perguntas – ou variações delas – for afirmativa, talvez esteja na hora de procurar um ou mais destes três exemplos de aliança, em ordem decrescente de formalidade.

SOCIEDADE

Independentemente de como estiver estruturada, em geral, todos os sócios têm um interesse próprio no sucesso da empresa inteira. Pense em dois proprietários de negócios que compram uma sala comercial e dividem o espaço porque nenhum dos dois tem o dinheiro ou crédito para fechar o negócio sozinho. A maioria das sociedades é melhor organizada com a ajuda de um advogado. Porém, lembre-se, como é mais formal, provavelmente até mesmo vinculativa legalmente, escolha bem seus sócios.

Certa vez, ao consultar um mentor sobre a escolha de um sócio comercial, ele usou uma hipérbole para aconselhar cuidado, dizendo, “Um parceiro só é bom para duas coisas: sexo e dança.” Mas não é hiperbólico dizer que a coincidência de valores entre as partes é imperativa para uma sociedade bem-sucedida. É uma lei natural: Independentemente de quanto as contribuições combinadas puderem ser simbióticas para o empreendimento, uma sociedade baseada em partes com valores conflitantes está condenada desde o início. Escolha bem seus sócios.

TERCEIRIZAÇÃO

Por definição, um terceirizado torna-se um participante contratual que você inclui para ajudar a atender um projeto maior do qual você é o líder ou fornecedor geral. Diferentemente de um sócio, um terceirizado espera ser pago por um trabalho ou produto independentemente do resultado do projeto.

Os terceirizados são uma excelente maneira de alavancar seus negócios sem abrir mão do controle da oportunidade. Porém, lembre-se de que com essa etapa, você cria uma cadeia de desempenho. E todos sabemos que qualquer cadeia é tão forte quanto seu elo mais fraco. Um terceirizado fraco pode solapar seu desempenho, prejudicar sua marca, e pode até lesá-lo.

Assim como com os sócios, escolha bem seus terceirizados.

ALIANÇA ESTRATÉGICA

Este relacionamento é tipicamente menos formal. Digamos que um web designer, um programador e um especialista em otimização de motor de busca se reúnam em projetos como colegas em pé de igualdade, ao invés de terceirizados. Depois que um projeto for executado e pago, os participantes seguem seu próprio caminho. Os profissionais mais bem sucedidos que eu conheço pleiteiam, desenvolvem e vão para o mercado com muitos e variados relacionamentos de aliança estratégica. E muitos desses nasceram do Networking Empresarial.

Indo além, acredito que veremos mais entusiasmo e crescimento no mercado que nos últimos anos. Isso deve significar mais negócios, o que deve apresentar mais oportunidades para alianças. Antes de desistir de um projeto por não ter os recursos próprios, olhe em volta e procure maneiras de criar alianças que permitam que você aproveite uma oportunidade. Comece a estabelece-las agora – antes que precise delas.

 

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empreendedora e parceira BNI.

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