Escritórios de Arquitetura, do Grupo Aliança, de São Paulo, de tão complementares, tornaram-se um só
Atribuída à autora Clarice Lispector, a frase “quem caminha sozinho pode chegar até mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe” cai como uma luva quando o assunto são as parcerias e alianças desenvolvidas no BNI.
O grupo Aliança, que se reúne em um dos bairros mais tradicionais da capital paulista, a Mooca, tem um interessante case de sucesso. Os arquitetos Sandra Valente, da Valente Arquitetos, e Anderson Scriboni, da Architettura Scriboni perceberam que suas áreas de atuação eram complementares, decidiram unir forças, dividir responsabilidades e os lucros. Resultado: Surgiu a ScriboniValente Arquitetos.
Os profissionais se conheceram no fim do ano passado, quando Sandra, a convite de sua contadora, Val Fatoreto, foi visitar o grupo. À época, sua área de atuação era dominada, basicamente, por projetos públicos com foco no Urbanismo, especialmente ligados ao setor de acessibilidade, mobilidade e transporte público. Um dos projetos mais famosos do escritório se tornou um dos cartões-postais da capital, a Ponte Octávio Frias de Oliveira, mais conhecida como Ponte Estaiada, na Marginal do Rio Pinheiros.
Scriboni, por sua vez, atuava basicamente com a área de design de interiores, fachadas de lojas e gerenciamento de projetos, ramo complementar ao de Sandra. Depois de tantas trocas de referências, surgiu uma a ideia de juntar forças? “Começamos tentando entender como poderíamos formar um Power Team. Evoluímos com a ideia. Depois desenvolvemos uma parceria muito legal juntos, a troca de ideias era frequente, ideias e projetos também. Resolvemos juntar tudo isso em uma mesma empresa”, conta Scriboni.
Concorrência interna?
E o medo de uma eventual concorrência dentro do Grupo? Segundo Sandra, isso é algo que nunca existiu. “Desde o começo, os produtos apresentados eram bem diversificados. O Scriboni, que era presidente do grupo, me apoiou bastante. Desde o início vimos a possibilidade de complementariedade em nossa atuação”, explica.
Cheios de planos e metas, ambos são taxativos ao dizer que pretendem começar a trabalhar a arquitetura
como um negócio acessível, promovendo uma maior participação no Grupo e no BNI de uma forma geral. “O BNI é uma rede confiável de infinitas possibilidades como se fosse uma grande empresa que abrangesse diversos setores. Percebo que existe uma expectativa positiva para o sucesso de cada membro e isso dá sempre um ânimo maior para os participantes”, afirma
Scriboni.
Já para Sandra, a rede de contatos e as oportunidades que podem surgir são primordiais. “Devemos procurar ver sempre no outro uma possibilidade de dar mais consistência ao seu próprio trabalho e poder referenciá-lo de fato como um parceiro, mesmo que aparentemente isto não represente um retorno imediato. Isso é o verdadeiro Givers Gain, algo primordial no BNI”, completa. Se depender do empenho e da vontade da dupla, esta parceria promete projetos de grande visibilidade.