Certa manhã, quando meu bom amigo, Stewart Emery ( Success Built to Last ), estava visitando minha casa, ele me contou uma história enquanto tomávamos o café da manhã. Era sobre uma entrevista que ele deu a um conhecido bilionário da indústria de informática. O bilionário compartilhou uma história intrigante com Stewart sobre uma experiência que teve quando os executivos seniores de uma empresa interessada em comprar sua empresa foram visitar seu escritório para discutir a possível compra.

Na hora do almoço, o bilionário disse aos altos executivos que iria levá-los ao Salão de Jantar Executivo. Eles o seguiram até a sala de jantar, que era muito bonita, mas nada extravagante. No entanto, essa não foi a grande surpresa. A surpresa foi que a sala de jantar tinha fila de buffet. O bilionário foi até a área do buffet, pegou uma bandeja e ficou na fila atrás de todos os outros. Os executivos visitantes olharam ao redor da sala enquanto ela se enchia e perceberam que aquela sala não era uma “sala de jantar executiva”, mas sim a sala de jantar da empresa . O patrão ficou na fila com todos os funcionários e falou com todos. Ninguém tinha medo de falar com ele.

Na minha opinião,  ele não liderou por estar acima deles; ele liderou estando entre eles . Stewart me contou que o bilionário disse que a equipe administrativa visitante ficou surpresa com o fato de ele e todos os executivos de sua empresa comerem com todos os funcionários. Um deles comentou que isso teria que mudar. Para o chefe, foi um teste. Este não era o tipo de empresa para a qual ele queria vender o seu negócio e a negociação terminou naquele dia.

É uma escolha

As empresas têm uma escolha. Eles podem avançar em direção à exclusividade em sua cultura organizacional ou podem lutar, comprometer-se, honrar e abraçar a inclusão em sua cultura organizacional.

Às vezes, quando as pessoas me conhecem, dizem que ficam surpresas por eu ser acessível. Acho isso interessante. Acho que eles se sentem assim porque às vezes nós, como líderes, agimos de uma forma que as pessoas consideram inacessível. Alguns líderes agem “melhor do que” outras pessoas.

Acredito que as pessoas deveriam se surpreender quando um líder é inacessível , e não quando ele é acessível. O problema é que vivemos num mundo onde o sucesso por vezes cria uma sensação de separação (tanto com os líderes organizacionais como com outros). Uma das principais coisas a adotar numa empresa de sucesso é a sensação de que o chefe, o proprietário e o(s) executivo(s) sénior(es) são, de facto, acessíveis – a todos.

Penso frequentemente na história de Stewart quando reflito sobre meus anos de gestão e crescimento do BNI ^® e o quanto gostei, e ainda gosto, das oportunidades de estar entre as pessoas da organização.

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